Lá em casa sempre houve animais, até mesmo gatos “vadios” que
apareciam pelo quintal e lá iam ficando, mas nunca “davam a mão”.
Em 2010 resolvemos adoptar um gato e, coincidência das coincidências,
um cliente aqui do gabinete disse-nos que uma gata vadia tinha dado à luz uns
gatinhos perto de sua casa e queria saber se queríamos algum.
Em setembro desse ano, lá veio o Lipe (uma fofurinha amarela) fazer
parte da família. Vinha muito assustado e com muitas pulgas.
foto tirada no dia em que o adoptámos |
Comprámos o
remédio na clínica veterinária (pois
como ele ainda era pequenino não podia ser uma pipeta normal). Durante uns dias
ainda bufava quando o tentávamos agarrar, mas com o tempo lá foi dando a mão,
mas foi sempre um gatinho muito “arisco”.
Era super brincalhão e fazia muitas asneiras, mas quando queria, era
um doce, só dava miminhos.
Por duas vezes comeu o nosso pão-de-ló, numa das noites que passou
fora de casa, ficou fechado na casa da vizinha (pois a senhora passa as noites
em casa de familiares), adorava ir para a casa de banho rasgar o papel
higiénico, gostava muito de “amassar pãozinho” no nosso colo, …, …
Esteve connosco 6 anos, sim esteve, pois em Outubro de 2016, assim do
nada, o Lipe deixou-nos….
Num dia reparámos que comeu pouco e no dia seguinte de manhã,
encontrámos o Lipe já sem vida.
Até hoje não sabemos o que aconteceu, mas desconfiamos que tenha sido
veneno que ele comeu, pois ele passava os dias na rua (ele detestava estar
fechado em casa) e os vizinhos costumam colocar veneno para os ratos e afins.
Foram 6 anos de muitas peripécias, muitos beijinhos e muitas
traquinices.
Deixou muitas saudades e ainda nos custa pensar em arranjar outro
gatinho, pois o vazio ainda lá está…
Aqui ficam algumas fotos deste nosso amor!
Inté,
Isabel e Lucília
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