imagem retirada da internet
"Dizem por aí que
é Natal!
Não será antes um
puro consumismo
Disfarçado do
mais barato eufemismo?
Não se vê nenhuma
vontade
Nem de dar a simples
liberdade
Quanto mais o
necessário
Como um belo
breviário!
Pois eu cá p’ra
mim não é Natal
Pelo menos
daquele que é real
De Amor, de Paz,
Compreensão,
De Alegria,
Bondade e Devoção.
É apenas o
decorar da varanda
E se calhar
porque a obrigação manda!
É ter o piscar de
luzes mais brejeiro
Que o da vizinha
e do bairro inteiro.
Não se ouve tocar
dentro de nós
Aquela balada que
até nos leva a voz,
Só se sente sair
do bolso a carteira
P’ra se colocar
mesmo em frente da ceifeira.
Mas continuamos a
dizer que é Natal
E que se pode
tudo, que não faz mal!
Mais parece que
estamos na marquesa
Para a mais comum
das operações
É que estas
cataratas de certeza
Que nos deixam
ceguinhos e charlatães!"
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Você está certa e não está, Isamar.
ResponderEliminarPorque aqui onde eu moro se o trânsito
para, fica engarrafado, como se costuma
dizer, logo aparece alguém pra vender
água e refrigerantes quando deveria aparecer
alguém capacitado pra desimpedir a pista.
Assim são as festas de fim de ano. Sempre
alguém vendendo em nome de um aniversariante
que nem mesmo é lembrado.
Beijos e bom natal.
Obrigada Silvio!
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